O Treinamento Funcional, método bem difundido entre atletas de elite e muitos outros adeptos da atividade física, principalmente nos últimos anos, não é bem uma novidade para a raça humana.
O Homem, desde a Grécia e Roma Antiga, utilizava-se da funcionalidade para desempenhar com certo grau de eficiência, desafios ou afazeres que surgiam ao longo do seu dia-a-dia, o que garantia muitas vezes a sua sobrevivência.
Mas com a sua evolução, o homem acabou tornando-se menos funcional e mais dependente dos avanços tecnológicos e suas facilidades e confortos.
O que o mesmo demorou a perceber é que ser menos funcional é também se tornar menos independente no futuro, quando atingimos a maturidade.
Já foi provado por muitos estudiosos que a capacidade de realizar algumas atividades diárias diminui com o envelhecimento pois há uma deterioração muscular contínua que diminui a força e resistência musculares, equilíbrio e resistência cardiovascular.
É evidente que outros fatores influenciam no aumento da perda destas capacidades físicas como o sedentarismo, uma má alimentação e a falta de descanso, o que comprova que um estilo de vida não saudável traz, com o tempo, malefícios que poderiam ser evitados ou pelo menos minimizados.
Com a ajuda dos meios de comunicação, mídia impressa e outros, ficou mais evidente a importância da prática de exercícios que mantenham ou recuperem a capacidade funcional de qualquer ser humano, garantindo assim a sua autonomia de movimentos, mobilidade articular, força e resistência muscular, coordenação e equilíbrio corporal, dando-lhe o poder de ação e reação a qualquer eventualidade diária como o deslocamento do peso corporal ou parte dele por diferentes planos.
Em tempos atuais, o Treinamento Funcional está representando uma nova forma de treinamento, guiada por leis básicas originadas na Antiguidade, mas sustentadas através de pesquisas e testes extensivos nas salas de treinamento e laboratórios.
Sua essência baseia-se na melhoria dos aspectos neurológicos que afetam a capacidade funcional do ser humano através de exercícios que desafiam os diversos componentes do sistema nervoso e muscular, gerando a sua adaptação.
Através de sete movimentos primários do Homem – agachar, levantar, puxar, empurrar, avançar, abaixar e girar – o treinamento funcional acaba adequando-se à especificidade de qualquer que seja a atividade ou movimento a ser realizado.
Quando baseado em uma prescrição coerente e segura de exercícios, permite que o corpo humano seja estimulado de um modo a melhorar todas as qualidades do sistema musculoesquelético e seus sistemas interdependentes, aumentando o condicionamento e a performance do indivíduo, diminuindo o risco de lesões ou reabilitando mais rápido pessoas por elas acometidas, além de oferecer uma infinidade de variações, fator importantíssimo para a motivação do praticante.
Fica fácil observar depois de tudo isso que o Treinamento Funcional é uma atividade extremamente desafiadora pelas exigências físicas e mentais que faz ao praticante, mas ao mesmo tempo motivante com relação à quebra de obstáculos e limites que nos impomos com o tempo.
O Treinamento Funcional chegou e certamente, dessa vez, pra ficar!
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