terça-feira, 23 de março de 2010

Judô conquista 1ª ouro brasileiro nos Jogos Sul-Americanos

Brasil domina judô dos Jogos Sul-Americanos


Ketleyn Quadros em ação nos Jogos Sul-Americanos
Ketleyn Quadros em ação nos Jogos Sul-Americanos




O Brasil conquistou neste sábado duas medalhas de ouro, uma de prata e três de bronze no torneio de judô dos Jogos Sul-Americanos de Medellin.

Na categoria até 52 kg, Andressa Fernandes foi a campeã, do mesmo modo que Ketleyn Quadros, na categoria até 57 kg. Ainda no torneio feminino, Laisa Santana foi bronze na disputa de até 63 kg.

Entre os homens, Luis Revite foi prata na categoria até 66 kg, Bruno Mendonça ganhou bronze na até 73 kg e Rodrigo Luna também foi bronze, na categoria até 81 kg.

Resultados:

MASCULINO

-66 kg:

Ricardo Valderrama (Venezuela) - ouro

Luis Revite (Brasil) - prata

Flavio Verdugo (Equador) - bronze

Alejandro Zúñiga (Chile) - bronze

-73 kg:

Alejandro Clara (Argentina) - ouro

Pablo Azzi (Uruguai) - prata

Bruno Mendonca (Brasil) - bronze

Antonio Rivas (Venezuela) - bronze

-81 kg:

Germán Velazco (Peru) - ouro

Mervin Rodríguez (Venezuela) - prata

Enmanuel Lucenti (Argentina) - bronze

Rodrigo Luna (Brasil) - bronze

FEMININO

-52 kg:

Andressa Fernandes (Brasil) - ouro

Wisneybi Machado (Venezuela) - prata

Oritia González (Argentina) - bronze

Yulieth Sánchez (Colômbia) - bronze

-57 kg:

Ketleyn Quadros (Brasil) - ouro

Melissa Rodríguez (Argentina) - prata

Diana Villavicencio (Equador) - bronze

Yadinys Amaris (Colômbia) - bronze

-63 kg:

Diana Velazco (Colômbia) - ouro

Mariana López (Argentina) - prata

Laisa Santana (Brasil) - bronze

Ysis Barreto (Venezuela) - bronze

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Regras do Judô

REGRAS 1

O grande objetivo é marcar um ippon, o golpe perfeito que leva o adversário a cair com as costas no tatame ou quando é imobilizado por 30 segundos, ganhando dois waza-ari, que determinam meio ponto.

Não são permitidos chutes ou socos.

Um waza-ari pode ser ganho quando o oponente cai apenas com uma parte das costas no chão, quando um lutador imobiliza o oponente por 25 segundos ou quando o oponente é punido (keikoku).

Se o tempo acabar sem que um dos atletas tenha conseguido o ippon, então o árbitro concede a vitória ao lutador que acumulou mais pontos.

REGRAS 2

Regras do Judô

REGRAS 3

Regras do Judô

REGRAS 4

Regras do Judô

REGRAS 5

Regras do Judô




Ao contrário do caratê e do taekwondo, no judô não são permitidos chutes ou socos. Caracterizado como uma arte de defesa pessoal, os judocas fazem uso da força do oponente em seu benefício. O corpo do atleta funciona como uma gangorra, controlando a seu favor a força imprimida pelo rival.Durante um combate, o judoca jamais pode ser atendido por um médico, com exceção dos casos em que há sangramento, em que o atleta é tratado apenas para estancar o ferimento. Caso se machuque, terá que optar: ou é atendido e desiste da luta, ou continua o combate mesmo machucado.

Além do juiz principal, as lutas contam com dois árbitros de cadeira. Os juízes auxiliares podem interromper a luta para se dirigirem ao árbitro de centro, que também pode parar o combate para pedir opiniões de seus auxiliares. Em geral, estas reuniões acontecem quando existe dúvida com relação a uma penalidade ou a uma pontuação.

Os combates são disputados sobre um tatame, em uma área quadrada de 14 por 14 metros. Além da área de luta, formada por uma área quadrada de oito metros, há uma área de proteção e uma outra de segurança. O piso onde ocorrem as lutas é geralmente de fibra vegetal.

Antigamente, todos os judocas competiam de branco. Entretanto, no fim da década de 90, para atender aos interesses das TVs, um dos judocas veste o branco. O outro, se apresenta de azul. Durante o sorteio das chaves é determinado qual lutador terá que usar a roupa branca e qual usará a azul.

Os combates masculinos têm duração máxima de cinco minutos. Já os femininos, quatro minutos. Toda vez que o árbitro interrompe a luta, o cronômetro é parado. Antes do início da luta, os judocas devem se posicionar sobre a área de segurança. Ao sinal do árbitro principal, entram na área de combate, ficando a cerca de três metros um do outro. Após cumprimentar o árbitro principal, os lutadores devem se cumprimentar e aguardar a ordem do juiz central para iniciar o combate.

Se após o tempo regulamentar nenhum dos dois judocas marcar pontos, a decisão do vencedor se dará por meio das bandeiras. Tanto o árbitro principal como os juizes de cadeira possuem duas bandeiras, uma branca e uma vermelha, que correspondem à faixa adicional que cada judoca recebeu momentos antes do combate. Ao sinal do árbitro principal, os três erguem, ao mesmo tempo, a bandeira que corresponda ao lutador que, na opinião dos juízes, venceu o combate.

O objetivo é conseguir 1 ponto (ippon) por meio de um destes três golpes: derrubar o adversário, provocando sua queda de costas no chão; imobilizá-lo por 30 segundos, por estrangulamento, levando-o à desistência ou à perda dos sentidos; e chave-de-braço, em que um atleta torce o braço do outro. Quando o golpe é quase perfeito - o adversário fica imobilizado por mais de 25 segundos ou cai no tatame, mas não com os dois ombros -, o juiz anuncia um waza-ari, ou vantagem. Dois waza-ari correspondem a um ippon, o ponto que dá a vitória ao lutador.

Há dois outros tipos de vantagem. O yuko corresponde à imobilização do adversário por até 24 segundos. Se durar entre 10 e 19 segundos, o juiz anuncia koka; essa vantagem também acontece quando o atleta é agarrado pelos quadris e vai ao solo. Se nenhum dos lutadores conseguir o ippon, vence quem tiver mais vantagens. É proibido enrolar a perna na do adversário e dar golpes no rosto ou que causem lesão ao pescoço ou às vértebras do concorrente. A reincidência pode levar à desclassificação do lutador.

No judô, um yuko vale mais do que dez kokas. Um waza-ari vale mais do que 15 yukos e assim por diante. Uma pontuação mais alta só é superada por outra ainda mais alta, não havendo a possibilidade de uma combinação de golpes mais baixos alcançar a pontuação superior.

As penalidades no judô geralmente são aplicadas quando o juiz percebe que falta combatividade a um ou aos dois lutadores. Além disso, fugas para a área de segurança ou de proteção também são punidas, o mesmo ocorrendo quando um lutador segura a faixa do oponente.

As penalidades são assim definidas: shido é a primeira punição e equivale a um koka para o oponente. Em seguida ocorre o chui, que significa um yuko para o rival. O keikoku equivale a um waza-ari, e o hansoku make é a desclassificação do lutador. O juiz não precisa seguir necessariamente esta ordem. Ele pode aplicar diretamente o keikoku sem ter punido o lutador com um shido ou um chui. Tudo depende da avaliação do árbitro principal e dos juízes de cadeira.

A luta no solo é liberada, desde que o juiz não veja nesta modalidade um espaço para um judoca "amarrar" a luta. Toda vez que o juiz quer parar a luta, porque não há ataque no solo ou em pé, ele fala a palavra matê. Os lutadores param o combate e voltam ao lugar onde iniciaram a luta.

Durante a imobilização no solo, o judoca imobilizado tem 30 segundos para escapar do rival. Caso trance as pernas no quadril do imobilizador, ou em uma das pernas deste, a contagem pára imediatamente. Ainda no solo, o judoca pode estrangular ou aplicar uma chave-de-braço em seu oponente, cabendo a este tentar se livrar do golpe ou desistir, batendo a mão três vezes no tatame.

Fonte: CBJ/ esporte.uol.com.br / www.terra.com.br

PÓLO AQUÁTICO


Em jogo emocionante, a seleção masculina de polo aquático empatou com a Colômbia em 12 a 12, nos Jogos Sul-Americanos de Medellín, nesta segunda-feira. O Brasil lutará pelo primeiro lugar da fase inicial na partida contra a Argentina.
Satiro Sodre/CBDA
Felipe Silva tenta desarmar o adversário
- Nós estamos com alguns jogadores jovens e leves, enquanto a Colômbia tem jogadores pesados e que jogam forte, mas foi bom o empate, pois só dependemos de nós – concluiu Bruno Nolasco, que sofreu com a forte marcação colombiana, saindo do jogo machucado no rosto.

PÓLO AQUÁTICO - REGRAS BÁSICAS
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Jogo - Uma partida tem 4 períodos de 7 minutos cada. Em qualquer paralisação, o cronômetro será parado, a exemplo do basquete. Cada equipe tem 35 segundos de posse de bola a cada ataque. Haverá um intervalo de 2 minutos entre os períodos (na Liga Mundial, 3 minutos).

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Obs: A Liga Mundial está utilizando regras próprias, com cada período tendo 9 minutos de duração. E o intervalo do 2º para o 3º período, que caracteriza a metade do jogo, tendo um espaço de tempo maior - 10 minutos - para ser utilizado em atrações para o público, como por exemplo, uma exibição de nado sincronizado ou saltos ornamentais.

Pontuação na Liga Mundial - Vitórias valem 3 pontos e derrotas, 1. Se houver empate, a partida será decidida na disputa de penaltis (5 para cada equipe) e penaltis alternados caso a igualdade permaneça.

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Times - Cada equipe terá 7 jogadores, um dos quais será o goleiro que deverá utilizar touca vermelha. No máximo haverá 6 jogadores no banco por equipe, totalizando 13 atletas aptos a jogar por cada agremiação. Os jogadores têm que estar com uma touca numerada na cabeça, sendo a do goleiro a de nº 1. As outras estarão numeradas de 2 a 13. Cada time tem direito a 2 pedidos de tempo por jogo - sempre quando tiver posse de bola - e + 1 se houver prorrogação.

Oficiais - Cada partida terá 2 árbitros, 2 juízes de gol (bandeirinhas), cada qual com uma bandeira branca e outra vermelha; e ainda 2 cronometristas e 2 secretários da partida que ficam na mesa de controle para marcar tempo de jogo; de posse de bola de cada equipe; tempo de exclusão temporária de jogadores; sinalização por apito do fim de cada período; registros da partida como os autores dos gols, etc.

Obs: A sinalização por apito do fim do período pelo cronometrista será válida de imediato, com exceção na marcação simultânea de um pênalti pelo árbitro do jogo, onde o tiro terá que ser cobrado, ou no caso da bola estar em vôo e cruzar a linha de gol, o que validará o gol.

Piscina - Um jogo de pólo aquático pode ser disputado num campo de comprimento de 20 a 30 metros e de largura de 10 a 20 metros. A profundidade mínima é de 1,80m, mas o recomendável são 2 metros. Em partida da FINA (Federação Internacional de Natação), caso da Liga Mundial, o campo sempre terá a medida máxima (30m x 20m x 2m). As balizas tem 3 metros entre uma trave e outra com 90cm de altura da borda inferior da trave à linha da água.

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Federações e Confederações

- A Fina (Federação Internacional de Natação) é o organismo internacional responsável pela organização de eventos e campeonatos de pólo aquático em nível mundial. No Brasil, a CBDA (Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos) realiza campeonatos e organiza o esporte.

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Campeonatos

A competição de pólo aquático mais importante é a Liga Mundial. O Campeonato Mundial, outra competição importante do calendário deste esporte, é realizado a cada dois anos. A Fina também realiza, a cada 4 anos, a Copa do Mundo de Pólo Aquático. O pólo aquático também faz parte do quadro de esportes dos Jogos Olímpicos.

Potências do Pólo Aquático

Em 2007, a Liga Mundial foi vencida pela equipe da Sérvia (masculino) e Estados Unidos (feminino). O campeonato mundial disputado na Austrália, também em 2007, foi vencido pela Croácia (masculino) e Estados Unidos (feminino).

quinta-feira, 18 de março de 2010

A História do Atletismo


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Definição

O atletismo é um conjunto de atividades esportivas (corrida, saltos e arremessos), que tem a origem nas primeiras Olimpíadas realizadas na Grécia Antiga.

No s primeiros Jogos Olímpicos, realizados em 776 a.C, eram realizadas provas de corridas e arremessos de peso.Grande parte das provas de atletismo é realizada em estádios fechados.

Nestes estádios, existem as demarcações específicas para cada prova e também os equipamentos como, por exemplo, no salto com varas. Algumas competições como, por exemplo a maratona, são realizadas em vias públicas.

As principais modalidades do atletismo são:

Corrida de pista

É a mais tradicional competição do atletismo e envolve várias provas.
- Corridas disputadas em pistas ovais (cada atleta corre numa faixa): 100 metros rasos, 200 metros rasos e 400 metros rasos,
- Corridas de Meio Fundo (os atletas não precisam ficar na raia): 800 metros e 1.500 metros.
- Corridas de Fundo (dentro da pista): 5.000 metros e 10.000 metros.
- Maratona (disputada nas ruas): percurso de 42,19 km.
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Corridas com obstáculos

São realizadas dentro dos estádios e se dividem em quatro modalidades: 100 metros (feminino), 110 metros (masculino), 400 metros (masculino e feminino) e 3.000 metros (feminino e masculino).

Revezamento

As provas de revezamento são disputadas por grupos compostos por quatro atletas cada. Cada atleta corre um quarto da pista e passa um bastão para o atleta seguinte de sua equipe.
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Saltos

- Salto em distância: o atleta corre numa pista, de no mínimo 40 metros, e deve efetuar o salto antes de uma tábua de 20 cm de largura. Ao cair na areia é feita a medição da distância obtida. Vence o atleta que conseguir o salto com maior distância.
- Salto em altura: nesta competição o atleta deve percorrer uma pista (mínimo de 20 metros) e com uma vara saltar por cima do sarrafo (barra horizontal). O atleta pode tocar o sarrafo, porém o mesmo não pode cair. A altura vai aumentando a cada salto positivo. Vence o atleta que conseguir saltar maior altura sem derrubar o sarrafo.
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Arremessos e Lançamentos

Existem quatro modalidades nesta categoria: arremesso de peso, lançamento de dardo, de marte e de disco. Em todas elas, vence o atleta que conseguir arremessar o objeto a uma distância maior.
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Decatlo

Praticada por homens, numa mesma prova são envolvidas dez modalidades do atletismo. As modalidades do decatlo são: corrida (100 metros), salto em distância, salto em altura, lançamento de peso, 400 metros, 110 metros com barreira, lançamento de disco, lançamento de dardo, salto com vara e corrida de 1500 metros. Vence o atleta que conseguir maior pontuação no geral das provas.

Heptatlo

Prova combinada somente para mulheres. Envolve sete modalidades do atletismo: 100 metros com barreira, lançamento de peso, lançamento de dardo, salto em altura, salto em distância, corrida de 200 metros e 800 metros. Vence a atleta que conseguir maior quantidade de pontos no geral.
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Federações e Confederações

- As competições, regras e atividades internacionais de atletismo são organizadas pela IAAF (Associação Internacional de Federações de Atletismo).
- No Brasil, as competições de atletismo são organizadas pela CBAt.

fonte :www.cbat.org.br/

Salto em distância

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O Salto em Distância há muito tempo faz parte das competições esportivas. Figurou nos Jogos de 708 AC como parte do Pentatlo: o saltador pegava na sua decolagem um pequeno lastro em casa passagem, no qual mostrava grande impulso.

O evento moderno foi regularizado na Inglaterra e nos Estados Unidos em 1860: o levantar-vôo tinha que ser feito 20cm afastado da tábua dentro da marca de saibro.
Até a década de 1920, a técnica foi considerada rudimentária, com as pernas dobradas embaixo do corpo imediatamente após o levantar-vôo, então estende-se e subseqüentemente põe as pernas abaixo do corpo novamente para a aterrissagem. Entre 1922 e 1927, William De Hart Hubbard (EUA), o primeiro campeão Olímpico negro e retentor do recorde mundial, introduziu adiante, com Robert Legendre (EUA), um movimento das pernas no ar.
Variações disso e a mais simples técnica de “flutuar” são usadas até hoje. A primeira competição de salto em distância feminina aconteceu nos Estados Unidos em 1895.
O primeiro recorde mundial feminino foi homologado pela Federação Internacional de Atletismo (IAAF) em 1928, enquanto o evento estreou nos Jogos Olímpicos somente em 1948, na Inglaterra.

http://www.tvbras.com/videos/2008/pequim/SALTO%20EM%20DISTANCIA-WEB.jpg
Regra:
A prova tem uma forma de disputa muito simples.
Cada atleta tem direito a seis tentativas para atingir sua melhor marca.
Uma tentativa é considerada válida quando o competidor inicia o movimento do salto dando o último passo antes da linha que limita a área de corrida.
Caso o atleta dê seu último toque no solo antes do salto após a linha-limite, esse salto será invalidado.
Outras causas de invalidação de um salto: caso o atleta toque, com qualquer parte do corpo, a área posterior à linha de medição localizada na barra de impulsão; toque o lado da tábua de impulsão; toque o solo fora da caixa de areia no momento em que cair; caminhe pela caixa de areia após o salto; dê um salto mortal.
TÉCNICA
Corrida
A atleta acelera
pela pista, alcançando a máxima velocidade antes da região de salto.
Salto
A atleta se impulsiona com um pé, com os braços para cima para alcançar altura.
Vôo
Corpo estendido
para manter equilíbrio e
preparar
a aterrissagem.
Aterrissagem
Pernas e braços
à frente para
alcançar a máxima distância possível.
Salto inválido. Quando o pé deixa uma marca na região à frente da permitida na pista de salto.
Medição da parte frontal da pista até o final, na areia.
Pista 40m 1m 9m mínimo

SALTO EM ALTURA

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Definição: Sequência de movimentos cujo objetivo é a trasposição de um obstáculo vertical.

Objetivos: levar as várias partes do corpo as posiçòes mais favoráveis relativamente uma as outras a fim de se evitar derrubar o sarrafo. Utilizar da aceleração ou retardamento da rotação para transpor o sarrafo; criar condições favoráveis a segurança da queda.

Medidas Determinadas:
H1=Altura do Centro de Gravidade (condicionado pelo porte físico - medida do CG ao solo)
H2=Altura máxima alcançada pelo CG (ponto máximo do CG - Nível de impulsão alcançado)
H3=Altura entre o H2 e o Sarrafo (Quanto o atleta aproxima o CG do Sarrafo - Quanto maior o H3, maior a eficiência do salto.)

Fatores determinantes:
Velocidade de Saída
Ângulo de Saída
Altura de Saída

http://www.ced.ufsc.br/nepecs/imagens/saltoAltura.jpg

Considerações Básicas:
Todo movimento realizado pelo indivíduo durante o vôo provoca um movimento reativo em sentido contrário.
Os movimentos rotativos devem ser predeterminados na chamada.
Os movimentos rotativos podem ser modificados por meios de movimentos correspondentes de segmentos corporais durante o vôo.
http://www.cbat.org.br/imagens_news/2446.jpg
Regras:
O local em que se realiza essa prova é uma pista em forma de leque, também construída de tartan, em cuja parte mais estreita se situa o obstáculo a transpor. Esse obstáculo consta de dois suportes verticais, que sustentam uma barra horizontal de secção triangular, com 3mm de lado, 3,64 a 4m de comprimento e 2kg de peso máximo. Atrás do obstáculo, coloca-se um acolchoado de 4 por 5m, que modernamente substitui os antigos tanques de areia, para amortecer a queda do saltador. A pista de impulso deve Ter um comprimento mínimo de 18m. O acolchoado, com 1m de altura, chama-se pot-à-pit e foi oficialmente aprovado em 1968.

Antes de iniciar uma prova de salto em altura, são anunciadas pelo juiz as sucessivas marcas em que a barra horizontal - ou sarrafo - será colocada. Os saltadores têm direito a três tentativas para ultrapassá-la. Esbarrá-la de leve, com qualquer parte do corpo, sem a derrubar, não é considerado como falta. Essa só ocorre quando o sarrafo cai dos suportes, sendo que após a terceira tentativa sem êxito, o saltador é desclassificado. A ele é dado também, o direito de recusar-se a saltar qualquer marca que considere facilmente ultrapassável, guardando-se para alturas maiores.

http://www.diaadia.pr.gov.br/tvpendrive/arquivos/Image/conteudos/imagens/educacao_fisica/salto_altura.jpg
O arranco do solo deve efetuar-se sempre com um só pé, mas o saltador pode transpor o pulso que achar convenientes. No salto em altura moderno há duas técnicas mais usadas: a do salto clássico, no qual o atleta transpõe o sarrafo de frente para o solo, e o estilo aperfeiçoado pelo norte-americano Robert Fosbury, em que pelo contrário, o atleta salta de costas.

Características do Salto:
Corrida de aproximação: Bem ritmada evitando correr muito devagar para não fazer a chamada muito perto do sarrafo.
Objetivos: produzir uma aceleração horizontal que perrmita uma conversão ótima pra a vertical com um ângulo de saída favorável (60 a 65°); Preparar uma chamada ritmada e eficiente; proporcionar um ângulo de saída favorável o qual será determinado pela corrida.
Técnicas: Deve ser feita em linha reta; com velocidade controlada, que permite uma boa conversão; a direção da aproximação varia de acordo com a técnica a ser utilizada e a perna de impulsão. Temos assim:

Estilos
Ângulo
Lado de Aproximação
Tesoura
25° a 45°
Contrário à perna de impulsão
Rolo Dorsal
25° a 45°
Contrário à perna de impulsão
Rolo Ventral
-
Mesmo Lado
45° a 65°
Mesmo Lado


Fases: Aceleração (para um bom salto aumenta-se a amplitude da penúltima passada e diminui a última passada. Inicia o movimento de flexão das pernas, concomitantemente elevação dos braços; Preparação da chamada, 2-3 passos.


Fatores básicos: rebaixamento do CG na fase de adaptação (penúltima passada que a última); Criar condições favoráveis a uma boa utilização das massas corporais em movimentos de balanço (braços e pernas) de tal modo que a velocidade e amplitude possam alcançar o seu máximo; Boa utilização das forças reativas dos músculos e ligamentos.

Chamada:
Objetivo: Travar a velocidade horizontal e converter em movimento quase vertical; desenvolver uma grande velocidade de saída e criar um ângulo do valor ótimo; produzir os momentos de rotação necessários para a transposição. Realizada no espaço de tempo de 0,15 - 0,25 segundos.

Fases: Amortecimento - inicia-se com assentametno do pé de impulsão;ocorre a extensão do joelho; movimento de rotação cíclica de perna de elevação e braços geram força de flexão de joelhos; com a flexão do joelho os músculos reagem procurando recuperar a extensão e assim gerar a energia para a impulsão; quando CG atinge seu ponto mais baixo termina a fase de amortecimento; tronco ligeiramente inclinado para trás.

Vôo ou Impulsão:
Inicia-se com o travamento da rotação dos braços e pernas livre. Um ângulo de 135 - 145°; Movimento de rotação dos quadris sobre o eixo horizontal; extensão da coxa, joelho, perna e pé no movimento de impulsão quando CG passa pela posição vertical do ponto de apoio; A rotação dos braços e perna livre facilita a rotação sobre o sarrafo.

http://atletismo10td.files.wordpress.com/2009/11/20080820063533_salto-alt.jpg

Transposição e queda:
Técnicas:
Rolo ventral
Rolo Californiano "Ra"
Tesoura Dorsal
Tesoura
Flop Fousbury (mais usado)

Salto Flop Fousbury
Corrida de aproximação:
Objetivos: idênticos aos demais saltos
Técnica: a corrida de aproximação inicia-se em linha reta e passa a ser feita em curva durante as últimas paradas.
Aproximadamente 15 passos; o raio da curva, em função da velocidade de aproximação é maior quando a velocidade aumenta (quanto mais fechada maior a força centrifuga); A distância do ponto de chamada maior (2m) do sarrafo; Com velocidade a força centrífuga auemtna, o saltador deverá inclinar-se para dentro da curva para compensar esta força; ponto de impulsão na projeção vertical do CG e o sarrafo; rebaixamento do CG na última parada; rotação da perna de elevação.

Chamada:
Inicia-se com uma impulsão da perna de elevação num movimento explosivo, quanto mais alto elevar a perna mais ela vai aumentar a força centrífuga; o tronco deve estar na posição quase vertical; o ponto de imulsão deve estar um pouco fora do CG (rotação); movimento de rotação dos braços e pelos ombros em momentos diferentes.

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Transposição e queda:
Ao perder o contato com o solo o corpo subirá até a posição horizontal, onde os ombros e a cabeça se situarem sobre o sarrafo; O atleta a partir deste momento deeverá deixar cair o ombro e a perna o que elevará o quadril; no próximo momento ele deverá tentar elevar a cabeça e tocar o queixo no peito o que fará um rebaixamento do qudril e a elevação das pernas; após a transposição das pernas elas são estendidas na vertical e mantêm-se até a queda; a queda de costas deverá ser amortecida pela utilização dos braços em toques antecipados ao colchão.


Fontes:
Silva, N. Pitham, Atletismo, Cia Brasil Ed, SP
Watts, Denis, ABC do Atletismo, Ed. Presença Ltda, 1974, Lisbôa
Regras Oficiais de Atletismo - CBAT.

Salto com Vara

http://pan2007.globo.com/ESP/Home/foto/0,,11211959,00.jpg

A exemplo do que tinha acontecido em Berlim 2009, Yelena Isinbayeva sequer subiu ao pódio do salto com vara no Mundial Indoor de Doha. A diferença é que, no Mundial de atletismo indoor 2010, o Brasil aproveitou a porta aberta.
Fabiana Murer saltou 4,80m e ganhou a primeira medalha de ouro feminina do país na história da competição. Na hora do Hino Nacional, com a medalha no peito, a saltadora se permitiu trocar o tradicional choro pelo largo sorriso.

A imagem “https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEidZRjdBf_gkAzoSFZeas6ox8yci_eiK0odQuU84IYShplYGEOnchdAzIWc-o7nNizix-40D0m1G_-oO_H3mLNlAnjOTHziLngL5jLcwlgCgUaXVTf8Dxv9puON3QYERlpMOkS7J8tfo4I/s400/fabiana-murer-tf-3-2.jpg” contém erros e não pode ser exibida.
Após a frustração com a perda da vara nas Olimpíadas de Pequim e o quinto lugar no Mundial da Alemanha, desta vez a brasileira não decepcionou. O sorriso depois da prova mostrava que, em Doha, a sensação era de dever cumprido.

http://www.maisacao.net/blog/wp-content/uploads/2007/07/fabiana-murer-julio-cesar-guimaraes.jpg

- Não foi fácil a competição, foi muito dura. Agora acabou, vou pensar na próxima e continuar trabalhando para chegar mais vezes ao lugar mais alto do pódio - prometeu a saltadora, que tinha conquistado o bronze no Mundial Indoor de Valência, em 2008.

Agência/Reuters

Em vez da frustração, o sorriso aberto: Fabiana Murer chegou ao lugar mais alto do pódio em Doha

A brasileira passou pelos 4,50m, 4,60m e 4,70m com facilidade, sempre nas primeiras tentativas. Nos 4,75m, porém, ela precisou de três saltos para saltar sem derrubar o sarrafo. Foi nesta altura, por sinal, que Isinbayeva viu se repetir o fracasso de Berlim. Abalada desde o decepcionante desempenho na Alemanha, quando ficou em último, a russa errou suas três tentativas teve de abandonar a competição novamente sem subir no pódio.

Se Você não entendeu nada ou quase nada vamos tentar entender as Regras dessa Modalidade Esportiva dentro do atletismo.

SALTO COM VARA
Objetivo: Transpor o sarrafo.
Esse salto, assim como o triplo são considerados masculinos,devido a grande exigência do atleta de bastante técnica, força física e equilíbrio muscular apurados.
Basicamente, consiste em ultrapassar um obstáculo (sarrafo) colocado a uma determinada altura, utilizando como impulso uma vara que é apoiada no solo e projeta o atleta para cima.
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Regras:

A pista deve medir no mínimo 45m, ao fim da qual se acha enterrada, ao nível do piso uma caixa de apoio com 1m de comprimento, 60cm de largura, no início e apenas 15 junto ao obstáculo.

Essa caixa é feita de madeira ou metal, enquanto o obstáculo consta de dois suportes verticais e uma barra horizontal - ou sarrafo - de secção triangular, com 3mm de lado, mas com 3,86 a 4,52m de comprimento e 2,260kg de peso máximo. Como na prova de salto em altura após o obstáculo se coloca o port-à-pit, com 1m de altura e 5 de lado, para amortecer a queda do saltador.
A vara utilizada para impulso é de material, comprimento e diâmetro à escolha do atleta, mas ele só poderá revesti-la com duas voltas de fita adesiva de espessura uniforme.

Atualmente, os saltadores usam vara de fibra de vidro, por sua grande resistência e flexibilidade, com peso e comprimento que variam em razão das características físicas do próprio atleta.
As regras observadas na salto em altura, no que toca ao número de tentativas, faltas permitidas e direito de recusar-se a transpor determinadas marcas, com o objetivo de guardar-se para outras maiores, são aplicáveis ao salto com vara.
Nessa prova, o saltador deve correr pela pista de impulso, segurando a vara com as duas mãos em pontos escolhidos por ele mesmo, fincá-la na caixa de apoio, projetar-se para cima em impulso obtido com a flexão da vara e transpor o obstáculo sem derrubá-lo.

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É importante que ele largue a vara no momento exato, pois mesmo que salte o obstáculo, se a vara derrubar o sarrafo, conta-se isso como falta. O saltador também não pode, uma vez fincada a vara na caixa de apoio, mudar a posição de suas mãos na vara, três dessas faltas o eliminam.

Fatores que interferem em um bom salto:
Velocidade Horizontal
Velocidade Vertical
Flexibilidade
Coordenação de membros superiores
Coordenação de membros inferiores
Força (para invergar a vara)
Material adequado

Tipos de Saltos:
Vara Rígida
Vara Flexível
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Como Saltar:
Com a vara, o centro de gravidade é jogado para frente do corpo, sendo uma dificuldade que deve ser diminuída para se chegar ao êxito.

Energias utilizadas:
Energias Dinâmicas (vara rígida):
Velocidade da Corrida
Impulsão no Solo
Repulsão da Vara

Energias Dinâmicas (vara flexível):
Energia mecânica desenvolvida pela vara (na invergadura transfere-se a força e energia cinética para energia mecânica)

Fases do Salto com Vara:
Corrida de aproximação;
Impulsão;
Transposição;
Queda;

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Características das fases e como fazer o Salto Com Vara :
Corrida de aproximação: O atleta deve ser extremamente coordenado pois a vara por ser grande desenvolve um desequilíbrio tal, forçando o atleta projetar o centro de gravidade da vara para o seu (elevando a ponta da vara para trás).

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Uma grande importância também é dada a empunhadura. Carregar sempre a vara do lado contrário da perna de impulsão para não atrapalhar a dinâmica do salto. Os braços devem estar abertos do lado contrário do pé de impulsão. Abaixa-se a ponta da vara e a mão do pé de impulsão eleva sua ponta, a fim de buscar o equilíbrio.
A corrida deve ser ritmada para acertar o salto no tempo certo a vara no "take off"e coordenar. Se o atleta errar o passo não conseguirá encaixá-la, ou seja, se perder o rítmo desta corrida vibrará excessivamente a vara dificultando o alinhamento da passada.
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Impulsão: Existem dois movimentos de pêndulo. 1) Vara sobre o solo e 2) Homem sobre a vara.
O movimento de rotação gera o pêndulo e quando ela é travada naturalmente cria um movimento de pêndulo.
Com a rotação dos segmentos no ar (lançamento de elevação da perna), irá subir em posição de "L". A aceleração criada pelo pêndulo, ao empurrar a vara para baixo e para trás ganhará uma força para cima e para frente. Acelera girando o corpo para baixo entra com as pernas para o sarrafo.

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O Atleta empurra a vara e cai sentado sobre o colchão.
A transferência da energia cinética pra energia mecânica ocorre quando o atleta trava com a mão da frente (empurra a vara) e abaixa com a de trás, envergando-a. Quando este atleta freia, a energia é transferida para a vara e consequentemente para o centro de gravidade pela frente.

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Transposição ou Repulsão: Após girar o corpo, lançar as pernas, flexionando os joelhos e elevando os quadris. Os braços vão para trás, provocando a queda sentado no colchão de H²O.
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Queda: Carpa-se o corpo elevando os quadris e em seguida cai-se sentado no colchão.

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O comprimento e flexibilidade da vara depende do peso e das preferências do saltador. Não é incomum um atleta levar até 10 variações para uma competição.

As varas que no inicio do século passado eram feitas de bambu, atualmente são feitas com compostos de fibras de carbono e fibra de vidro.

A pista oficial no salto com vara deve ter no mínimo 45 metros. São permitidas um máximo 3 tentativas para cada altura escolhida pelo atleta,

Contam como faltas a queda do sarrafo e a mudança da posição das mãos após a vara ser fincada na caixa de apoio.

Recordes Mundiais:

Masculino:
6,14 metros - Sergei Bubka (Ucrânia) em Sestriere no dia 31 de julho de 1994

Feminino:
5,04 metros - Yelena Isinbayeva (Rússia) em Monte Carlo, Monaco, 29 de julho de 2008.