terça-feira, 19 de abril de 2016

Exercício físico protege crianças de estresse


Estudo monitorou nível hormonal de 252 pacientes com até oito anos de idade


Estudo monitorou nível hormonal de 252 crianças com até oito anos de idade. Foto: Shutterstock.
A prática de exercícios protege as crianças do alto nível de estresse. 
Pelo menos é o que sugere uma pesquisa da Universidade de Helsinki, na Finlândia, que concluiu que crianças sedentárias possuem maior quantidade de cortisol, um hormônio ligado ao estresse.
O estudo monitorou o nível hormonal e a quantidade de atividade física praticada por 252 pacientes com até oito anos de idade. 
Durante a análise, foi percebido que as crianças que não se exercitavam tinham picos hormonais quando expostas a situações diárias consideradas estressantes. 
 As crianças consideradas ativas tiveram pouco ou nenhum nível de cortisol alterado.
Com os resultados, os cientistas responsáveis pela pesquisa acreditam ser possível apontar que a atividade física desempenha um importante papel na saúde mental infantil, diminuindo as consequências do estresse diário, como falar na frente dos colegas em uma sala de aula.
“Esses resultados sugerem que o exercício promove a saúde mental regulando o hormônio que propicia o estresse”, afirma Silja Martikainen, principal autora do estudo, em entrevista ao Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism.
A pesquisa é a primeira a encontrar uma ligação entre a atividade física e as respostas de estresse infantil. Para a realização do estudo, as crianças foram submetidas à medição de níveis de cortisol e do pulso durante a atividade física. 
Para a análise de estresse, foi pedido que elas realizassem tarefas de aritmética ou contassem histórias.

Matéria publicada no site Ativo.com.

segunda-feira, 11 de abril de 2016


O Conselho Federal de Educação Física – CONFEF, apresenta à sociedade brasileira e à categoria dos Profissionais de Educação Física do Brasil o seu REPÚDIO ao Projeto de Lei do Senado Nº 522/2013, de autoria do Senador Alfredo Nascimento (PR-AM), que dispõe sobre as relações de trabalho do técnico ou treinador profissional de modalidade desportiva coletiva e revoga a Lei nº 8.650, de 20 de abril de 1993, que trata apenas do exercício da profissão de treinador de futebol. 
No seu trâmite legislativo, o PLS Nº 522/2013 recebeu emenda do Senador Romário (PSB-RJ) que amplia as possibilidades de atuação como técnicos a atletas ou ex-atletas da modalidade em que pretendam atuar, desde que comprovem no mínimo cinco anos de atividade.
O CONFEF reafirma que os mais de 400 mil Profissionais de Educação Física habilitados no Brasil, atuam em todos os níveis do Esporte, desde a iniciação até o alto rendimento, nas diferentes modalidades esportivas. 
Para adquirirem as competências técnico-cientificas necessárias para intervir nesta dimensão do exercício profissional, esses profissionais são obrigados a cumprir uma jornada acadêmica mínima de 3.200h e quatro anos, conforme normas do Ministério da Educação e da Lei 9696/98.

Para a sociedade é importante reafirmar que a prática esportiva, qualquer que seja ela, só terá o seu verdadeiro alcance – físico, educativo e social, quando orientada por profissionais egressos de cursos específicos, com uma sólida formação. 
Assim, não se deve confundir exigência de qualidade com reserva de mercado, no que se aplica a máxima do CONFEF: Exercício Profissional em Educação Física, a boa formação faz a diferença!
O CONFEF reafirma o apreço de toda a Categoria pelos ex-atletas e se empenha para que lhes seja assegurado o reconhecimento e o agradecimento de todos os brasileiros pelos esforços e resultados esportivos alcançados. 
Contudo, o exercício profissional na área do Esporte pressupõe o aprendizado de teorias, de procedimentos técnicos, de competências específicas e a prática de estágios em ambientes próprios, sob orientação e supervisão, além da responsabilidade profissional ditada por um código de ética.
Em pleno Século XXI constata-se a urgência do Brasil avançar na garantia de direitos sociais aos ex-atletas, assegurando-lhes uma vida digna ao final do seu percurso esportivo.
 Igualmente, o Brasil também precisa admitir definitivamente os avanços técnicos e científicos que estão na base das experiências exitosas dos processos de iniciação, desenvolvimento e aprimoramento do Esporte, o que demanda a necessidade de formação superior específica para entender, discernir e aplicar esses conhecimentos.
Ao desconsiderar essas premissas, o PLS 522/2013 não só coloca em risco a saúde da sociedade como também compromete o futuro do esporte nacional. 
São crianças e jovens cujas experiências esportivas estarão sob a orientação de pessoas sem a devida qualificação profissional. Pois só a experiência como atleta não torna o indivíduo apto a desempenhar tais atividades.
O CONFEF entende como inadequado o PLS Nº 522/2013, que demonstra desconhecimento das atribuições desta categoria profissional. 
O PLS também desconsidera a Carta Internacional da Educação Física, Atividade Física e Esporte da UNESCO, documento de caráter internacional que expressa a necessidade de que as pessoas que assumem responsabilidade profissional pela Educação Física e pelo Esporte devam ter a formação e as qualificações adequadas.
Como fica demonstrado, a democratização de acesso a qualquer atividade socialmente importante, não pode ser garantida sem que se resguarde a qualidade do exercício profissional. 
Dessa forma, o Conselho Federal de Educação Física compromete-se a lutar para que o PLS 522/2013 não seja aprovado e convoca os Profissionais de Educação Física e a sociedade a se manifestarem junto aos autores e relatores do projeto, ponderando sobre a inviabilidade desta iniciativa.

Jorge Steinhilber
Presidente do CONFEF

sexta-feira, 8 de abril de 2016

No dia Dia Mundial da Atividade Física 06 de Abril


06 de Abril  é comemorado o Dia Mundial da Atividade Física. 
A data foi instituída com o objetivo de estimular a população a fazer exercícios físicos.
  A OMS (Organização Mundial de Saúderecomenda pelo menos 150 minutos semanais dedicados a atividade física, o que daria pelo menos meia hora em cinco dias da semana.
Mas, conforme pesquisa da Vigitel  (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico) divulgada pelo Ministério da Saúde, em abril de 2015, apenas 38% dos campo-grandenses praticam o recomendado.
Apesar do crescimento de praticantes de atividade física nos últimos anos, em que se é possível notar pessoas correndo em parques e praças e o grande o número de adeptos do ciclismo que curtem “pedalar” pelas ciclovias da cidade, ainda é preciso avançar.
Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), a inatividade física é o quarto principal fator de risco de morte no mundo e aproximadamente 3,2 milhões de pessoas morrem a cada ano em decorrência disso.
A falta de atividade física é um fator de risco chave para doenças crônicas não-transmissíveis (DCNTs) como as doenças cardiovasculares, câncer e diabetes.