quarta-feira, 5 de outubro de 2016

CONFEF se posiciona contra Medida Provisória de reforma do Ensino Médio


O Conselho Federal de Educação Física se posiciona radicalmente contra a Medida Provisória publicada nesta sexta-feira, 23/09, pelo Governo Michel Temer, que altera os parágrafos 1º, 2º, 3º e 7º do Art.26 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB).


Com a alteração, a disciplina de Educação Física que antes era prevista em todas as etapas da educação básica (infantil, fundamental e médio) passa a ser obrigatória apenas nos ensinos infantil e fundamental.

O CONFEF considera um contrassenso que no momento em que inúmeras pesquisas apontam o crescimento da obesidade e do sedentarismo infanto-juvenil, e sabendo que a atividade física é a medida mais eficaz para evitar esse mal, o Governo Federal proponha a retirada da Educação Física do Ensino Médio. 

Sobretudo por se tratar do país que acabou de atravessar a década de megaeventos esportivos, sediando recentemente os Jogos Olímpicos e Paralímpicos, onde ficou clara a importância da atividade física na manutenção da saúde e da formação cidadã.

A MP ainda terá de ser aprovada em até 120 dias pela Câmara e pelo Senado, caso contrário, perderá o efeito. 

Desta forma, o Conselho Federal de Educação Física se compromete a fazer todo o esforço possível junto ao Congresso Nacional a fim de rejeitar a medida. Contamos ainda com o apoio dos Profissionais de Educação Física e da sociedade em geral para trabalhar junto aos Deputados e Senadores dos seus respectivos estados a reprovação da proposta.

Ministro do Esporte defende obrigatoriedade da educação física no Ensino Médio


Leonardo Picciani exalta a Rede Nacional de Treinamento como peça-chave para o futuro durante audiência na Câmara dos Deputados
O ministro do Esporte, Leonardo Picciani, participou nesta quarta-feira (05.10) de audiência pública na Comissão do Esporte da Câmara dos Deputados para falar sobre os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 e o legado dos megaeventos. Questionado pelos parlamentares sobre a proposta que retiraria a obrigatoriedade das aulas de educação física do currículo do Ensino Médio, Picciani se posicionou contrário à medida, mas destacou que a discussão deve ser mais ampla.

“Minha posição enquanto ministro do Esporte é na defesa da permanência da educação física como matéria curricular obrigatória. Mas é inegável que o Ensino Médio precisa de uma reforma que modernize, aumente o interesse e o torne mais contemporâneo e aplicável à vida das pessoas”, opinou.
 “A efetividade da prática não é uma questão curricular. Não creio que devemos parar por aí. Devemos avançar na prática da educação física, ofertando a disciplina ao total de estudantes, seja com a presença de profissionais da área ou com a oferta de equipamentos e modalidades”, prosseguiu.
O ministro também discutiu sobre os rumos do esporte para os próximos ciclos olímpicos e paralímpicos e o legado dos Jogos para o país. “O principal legado é a inspiração para que as pessoas pratiquem, vivam e acompanhem o esporte, mas, sobretudo, o entendam como uma política pública de primeira grandeza, fundamental para a vida das pessoas, para o desenvolvimento humano e da economia”, destacou o ministro, que recebeu sugestões e perguntas dos deputados.
Rede Nacional
Uma das principais missões do Ministério do Esporte, apontada por Leonardo Picciani para o período pós-Jogos, é aproveitar a Rede Nacional de Treinamento, desenvolvida pela pasta para criar um encadeamento da carreira dos atletas da base ao alto rendimento. “É nosso carro-chefe para o ano que vem. O país investiu na construção da infraestrutura esportiva e ela não pode ficar ociosa e abandonada. Queremos identificar todos esses equipamentos, tê-los à disposição e dividir as categorias onde cada modalidade terá seu caminho a percorrer, desde a iniciação escolar até aqueles que desenvolverem a capacidade de se tornarem atletas de alto rendimento”.

Segundo Picciani, um dos passos para conseguir aproveitar a infraestrutura de maneira mais ampla passa pela disponibilização dos espaços para todos os âmbitos do esporte. “Uma das ideias que nos motiva a organizar a Rede Nacional de Treinamento é poder propor aos estados e municípios que esses equipamentos, inclusive os de nível olímpico, possam ser usados de modo compartilhado e organizado pelo esporte escolar. Não existe esporte de alto rendimento se não tiver base, mas o alto rendimento também é fundamental para a base. São os ídolos que inspiram os jovens. Um alimenta o outro”, defendeu.
Os Parques Olímpicos da Barra e de Deodoro formarão o topo da Rede Nacional. Para o ministro, a melhor forma de aproveitar os espaços é mantê-los ocupados o ano inteiro. “Temos que criar um cenário sólido, perene e efetivo de eventos. Seja de treinamento, de inclusão social, de iniciação ao esporte ou de competições de alto nível”, destacou o ministro, adiantando que há a intenção de trazer eventos de ciclismo para o Velódromo Olímpico e a transformação do Rio Open de tênis em um evento da série ATP 1.000. “O legado estrutural é uma ferramenta para o que realmente importa: levar o esporte às pessoas, nas mais diversas dimensões e propósitos”, acrescentou Picciani.


 Incentivo
Outro ponto tratado pelo ministro foi a adequação da Lei de Incentivo ao Esporte (LIE). Atualmente, o teto de dedução fiscal para empresas é de 1%, o que faz com que 40% dos recursos disponíveis não sejam utilizados. “Na cultura o limite é de 4%. Têm propostas aqui na Câmara que elevam para 3% (a alíquota da LIE) e isso seria fundamental. Permitirá que empresas de menor porte possam participar, fazendo a promoção de eventos locais nas pequenas e médias cidades”, prosseguiu.
Vagner Vargas – Brasil2016.gov.br

terça-feira, 16 de agosto de 2016

BADMINTON. OQUE É ISSO?

Nos jogos do Rio 16 podemos ver esportes que não conhecemos tão bem no nosso cotidiano, entre eles Badminton.


As Regras



1) Para começar o jogo:

- com uma moeda ou com a própria peteca, faça um sorteio. O vencedor tem a opção de servir (sacar), receber ou optar por um dos lados da quadra. 
Os atletas têm direito a um aquecimento de dois minutos antes do início do jogo.


2) Posição na quadra no começo de um game :

- a pessoa que serve deve ficar dentro da área de serviço no lado direito da quadra (olhando para a rede). 
Quem recebe fica do outro lado da rede dentro da área de serviço no lado direito da quadra, na diagonal de quem serve. Nos jogos em duplas, o parceiro pode ficar em qualquer lugar da quadra desde que não bloqueie a visão do recebedor.

3) Posição de quem serve:

- se o placar de quem serve for par, o serviço deve ser feito do lado direito da quadra. Se o placar for ímpar, do lado esquerdo da quadra. Nos jogos em duplas a regra é a mesma. O servidor permanece servindo sempre que ele ou sua dupla ganhar o rally.

4) Serviço:

- os saques, no Badminton, sempre são realizados na diagonal, como no tênis. 
O serviço, tanto no jogo de simples quanto no de duplas, inicia-se pelo lado direito da quadra de quem serve que deve lançar a peteca obliquamente sobre a rede, para o seu lado esquerdo da quadra adversária - Vencendo o ponto, continua servindo o mesmo jogador, devendo inverter a sua posição na quadra. Servirá, então, na sua esquerda para o seu lado direito da quadra adversária. 
Havendo perda do ponto, o serviço passa para o lado adversário. - o recebedor não deve se mexer até que quem serve golpeie a peteca.

Quem serve tem que: manter parte de ambos os pés numa posição imóvel no chão; acertar a base da peteca primeiro; a peteca inteira ficará abaixo da linha de cintura no instante em que é golpeada; o cabo da raquete do servidor no instante em que a peteca é golpeada apontará para baixo; o movimento da raquete será contínuo até o final do serviço.

5) Durante o jogo:

- se o jogador ganhar a disputa da jogada (rally), ele marca um ponto, mudando o lado do serviço e continuando a servir. Se ele perde o rally, seu oponente marca um ponto e passa a servir. 
Nos jogos em duplas, se a dupla servidora ganhar o rally, um ponto é marcado e o servidor muda de lado e continua a servir. Se eles perderem o rally, o serviço passa para a dupla adversária.

6) Servindo ou recebendo do lado errado:

- se um erro de área de serviço for cometido, o erro não será corrigido e o jogo continuará sem mudança na área de serviço dos jogadores.

7) O let ocorre quando:

- ocorre uma interferência de fora do jogo como, por exemplo, uma peteca de outra quadra que cai na sua quadra.

8) Será considerado falta:

a) se o atleta (raquete ou roupa inclusive) encostar na rede enquanto a peteca está em jogo; 
b) se a peteca acerta o jogador, sua roupa, teto ou arredores da quadra; 
c) se a peteca cair fora das linhas da quadra (a linha é considerada parte da quadra); 
d) se o jogador invade ou acerta a peteca no lado oposto da rede (não vale 'carregar' a peteca); 
e) se a peteca for golpeada duas vezes do mesmo lado da quadra; 
f) se houver interferência com a peteca, mau comportamento ou 'cera', o jogador perde o serviço ou o oponente ganha um ponto; 
g) se o parceiro do recebedor receber o serviço; 
h) se o servidor faz o movimento e erra a peteca.

- obs: se a peteca acertar a rede e cair do lado oposto, o serviço é válido, desde que ela caia na área de serviço.

9) Fim do jogo:

- os jogos são disputados num total três games. 
O vencedor é o que ganhar dois games primeiro.
 Em todas as modalidades, os games são de 21 pontos. 
Se houver empate em 20 pontos, vencerá aquele que abrir 2 pontos de vantagem. 
Havendo empate em 29, vencerá aquele que fizer 30 pontos. 
O jogador que venceu o primeiro game serve primeiro do outro lado da quadra no novo game. 
O ganhador do segundo game muda de lado e começa servindo no terceiro game. 
No terceiro game, o jogador muda de lado e continua servindo no décimo primeiro ponto.

10) Tempo durante o jogo:

- sempre que o 1º jogador/dupla atingir 11 pontos um tempo de 60 segundo é concedido. 
Esta regra vale para qualquer game. - nos intervalos do 1º para o 2º game e do 2º para o 3º game (se houver) um intervalo de dois minutos é concedido.

11) Quadra:

O badminton pode ser praticado ao ar livre, mas o ideal é que ele seja jogado em quadra coberta, onde não ocorram correntes de ar. 
Não é aconselhado também o uso de sistema de ventilação que movimente o ar, o que atrapalharia o jogo. 
O piso da quadra deve ser feito de material antiderrapante, e suas marcações serão feitas de cores facilmente identificáveis (branco ou amarelo). 
O espaço entre a quadra e as paredes que cercam o recinto não deve ter menos de 1m (até as paredes laterais), e de um 1,5m (para as paredes de fundo).

A rede de badminton deve ficar a 1,55m de altura do chão.
 Ela deve ter uma trama bem esticada de forma que seus fios superiores fiquem no mesmo alinhamento dos postes. a rede pode ser fixada em postes ou em suportes fora da área da quadra. 
Brasil no Badminton
Primeiro e único brasileiro a conseguir se classificar para os Jogos Olímpicos no badminton, Ygor Coelho encerrou sua participação no Rio-2016 . Formado em um projeto social criado pelo próprio pai, Sebastião, na comunidade da Chacrinha, ele comemorou o Dia dos Pais sendo aplaudido de pé .
Jogando contra o alemão Marc Zwiebler, bronze no Europeu deste ano e muito mais experiente, Ygor não teve a menor chance. Perdeu por 2 sets a 0 (duplo 21/12), mas não deixou de vibrar. 
Foi ovacionado pelo público que lotava a instalação e parabenizado também pelo adversário. Os dois trocaram de camisas, o que não é usual no esporte olímpico.
Na estreia, sábado, Ygor já havia sido derrotado pelo irlandês Scott Evans, em um jogo que havia a expectativa de vitória do brasileiro. Com as duas derrotas, ele nem chegou ao mata-mata.

Mesma campanha fez Lohaynny Vicente, que disputou o Rio-2016 convidada por ser anfitriã. Ela estreou na quinta e encerrou sua participação no sábado. Perdeu para Saina Nehwal, da Índia, e para Maria Ulitina, da Ucrânia. Ela também foi revelada no projeto social de 'Seu Sebastião'.

IHF aprova, e handebol apresentou novas regras nas Olimpíadas do Rio 2016

Federação internacional institui cartão azul, tira a subjetividade do jogo passivo, modifica ação do goleiro-linha e outras medidas que foram testadas no Mundial Júnior


Fantasma das quartas volta, Brasil cai para a Holanda e dá adeus ao sonhoTestadas no Mundial Júnior que aconteceu no Brasil, em 2015, as mudanças nas regras do handebol entrarão em vigor a partir do dia 1º de julho de 2016 e valerão para os Jogos do Rio 2016. 




Foram cinco alterações no livro de regras da modalidade. 
Entre as mais importantes estão o goleiro-linha e o jogo passivo
Além da mudança nesses dois itens, também foi inserido o cartão azul, novas orientações quanto a jogadores lesionados durante a partida e as sanções aos times no último minuto de partida.

1.Não será mais necessário que o sétimo jogador de linha venha do banco com o uniforme de goleiro para fazer uso da tática do goleiro-linha.
 As equipes poderão jogar com sete jogadores na linha e qualquer um dos atletas poderá sair, a qualquer instante, para que o goleiro retorne para a meta. 
Caso não haja tempo para que a troca aconteça, fica proibido que qualquer atleta de linha entre na área do goleiro para fazer sua função.
Borges Handebol Brasil x Chile Pan Toronto (Foto: Divulgação/CBHb)Mudanças prometem mudar a dinâmica do esporte (Foto: Divulgação/CBHb)


2.Outra mudança diz respeito a polêmica regra do jogo passivo, quando uma equipe não busca o ataque e a arbitragem reverte a posse de bola. 
Sempre muito subjetiva, ela agora foi regulamentada. 
O jogo passivo ficará definido quando o árbitro erguer a mão direita. 
A partir daí, o time que estiver no ataque poderá trocar até seis passes para definir a jogada. Se não o fizer, perderá a posse. 
A contagem não será zerada em caso de falta ou lançamento bloqueado.

3.A terceira mudança diz respeito aos jogadores lesionados durante o jogo
Se a arbitragem entender que eles podem se levantar sozinhos e deixar a quadra, os mesmos terão que fazê-lo, sob pena de cartão amarelo ou dois minutos de suspensão. 
Eles só podem chamar os oficiais de equipe para dentro de quadra quando os árbitros liberarem. Ele será supervisionado pelo delegado do jogo e só pode voltar para a quadra depois do terceiro ataque do seu time. 
A medida visa impedir ações antidesportivas e a quebra do ritmo dos jogos.
Brasil Dinamarca Mundial Handebol Junior (Foto: Wander Roberto)Jogadores poderão receber cartão azul após o vermelho (Foto: Wander Roberto)


















4.A Federação Internacional de handebol (IHF) também instituiu o cartão azul
Antes, só existia o cartão vermelho, dado ao jogador expulso da partida. 
Ele é desqualificado do jogo, mas pode retornar para o jogo seguinte caso não seja feito nenhum relatório sobre sua conduta. 
Agora, para tornar para o público as ações mais claras, o jogador pode receber um cartão azul depois do vermelho. 
Ele indica que haverá relatório sobre a sua conduta na partida e que ele pode ou não ser suspenso para o próximo duelo ou até desqualificado de todo o campeonato se for o entendimento.

5.A última alteração foi em relação as sanções que eram aplicadas no último minuto de jogo. 
Agora, elas só serão utilizadas nos últimos 30 segundos do confrontos.
 A punição com cartão vermelho seguido de tiro de sete metros só irá acontecer quando a falta trouxer riscos a integridade física do jogador, e não será utilizada em qualquer falta.

Jogos Olímpicos do Rio entrando na reta final... Foi Pior da História?


Água verde, arenas vazias, equipes de TV e atletas furtados, encanamentos precários na Vila dos Atletas, câmera desabando no Parque Olímpico, balas perdidas, vaias da torcida, morte de um policial em favela, longas distâncias e filas.

Usain Bolt e Michael Phelps fazendo história, receptividade brasileira, Simone Giles virando ícone na ginástica, Rafaela Silva e Thiago Braz no alto do pódio, primeiro ouro de Fiji, Kosovo, Porto Rico, Cingapura e Vietnã, competições com cenários incríveis e torcida vibrante.
Com os Jogos Olímpicos do Rio entrando na reta final, começam a aparecer os primeiros balanços da competição - e muitas vezes com conclusões opostas.
Um exemplo recente veio em textos publicados pelos jornais The Guardian (Grã-Bretanha) e The Washington Post (EUA), que expressaram visões antagônicas sobre a competição.
"O Brasil percorreu um longo caminho para calar os céticos - ao menos até agora", escreveu a publicação britânica em editorial intitulado "Até agora, tão inspiradores - de novo".
O texto lembra a "onda de negatividade" que precedeu os Jogos de Londres em 2012 e não se concretizou, e identifica o mesmo fenômeno na edição brasileira.
"Alertas de que a Olimpíada de Londres seria um desastre se provaram irremediavelmente errados. Agora parece que o mesmo erro foi cometido com os Jogos do Rio. Talvez haja uma lição aqui", afirma o texto.
Antes do início, aponta o Guardian, os Jogos do Rio foram "presunçosamente declarados um desastre": arenas incompletas, Brasil dividido e sem dinheiro, protestos, vírus Zika, traficantes de drogas. "Tudo isso parece bem bobo agora."
O jornal reconhece a ocorrência de "constrangimentos", como a piscina verde, estádios com pouco público e falhas nos alojamentos dos atletas. "Mas a realidade maior é que mais uma vez os Jogos capturaram a atenção do mundo", conclui, atribuindo o sucesso a competições "genuinamente inspiradoras".
"Os Jogos Olímpicos são uma corporação global. 
Eles não são perfeitos. Pode ser melhor realizá-los em um local permanente na Grécia do que trocar os Jogos a cada quatro anos. Mas o Rio está confirmando o que Londres ensinou. Os Jogos valem a pena. Eles celebram realizações individuais de todo o tipo, não apenas proezas nacionais. Eles aproximam as pessoas muito mais do que afastam. E as pessoas do mundo respondem a eles com entusiasmo real", afirmou o jornal.

Copo meio vazio

Um outro ponto de vista apareceu em texto da colunista Sally Jenkins, do Washington Post, que fez duras críticas ao posicionamento dos organizadores dos Jogos diante de problemas verificados até agora.
"Há muita confiança oficial aqui nos Jogos do Rio e muitas desculpas prontas. Há roubos e acidentes com cabos, mas o Comitê Olímpico Internacional e os organizadores locais estão 'confiantes' de que tudo está seguro. Há roubo desenfreado em locais supostamente restritos, mas eles estão 'confiantes' de que tudo é seguro. Os atletas ficaram doentes, mas eles estão 'confiantes' sobre todos estarem saudáveis. Eles são inflexivelmente confiantes."
A colunista questiona as explicações oficiais sobre a já famosa piscina do Centro Aquático Maria Lenk, no Parque Olímpico da Barra. Cita um especialista em qualidade de água que sugere que a piscina pode ter ficado sem desinfecção adequada por quatro dias.
Afirma ter pedido ao COI (Comitê Olímpico Internacional), sem sucesso, dados sobre microbiologia da piscina e sobre atletas doentes. E questiona: "Você sabe quantos corpos mergulharam naquelas piscinas e quantos podem ter sido contaminados?"
Washington Post© Fornecido por BBC World Service Trading Limited Washington Post
A colunista relata o caso de um velejador belga que disse ter contraído disenteria e atletas "bebendo enxaguantes bucais para matar qualquer bactéria em suas gargantas". Afirma que um diretor médico do COI assegurou que as águas abertas não constituem risco, "apesar da notória contaminação das águas do Rio por esgoto e lixo".
"Qualquer seja o assunto, sempre há uma afirmação conveniente dos responsáveis", afirma Jenkins, que enumera uma série de episódios de insegurança: o assalto à mão armada ao nadador americano Ryan Lochte, o furto de uma câmera da revista Sports Ilustratedinstalada no topo do Maracanã, o furto de dez câmeras da agência de notícias France Presse, estimadas em US$ 45 mil, e do equipamento de um profissional da News Corp.
"Você confia na confiança desses confiantes representantes oficiais? Eu não. Especialmente após uma enorme câmera do serviço oficial de geração de imagens dos Jogos cair no meio do Parque Olímpico. As explicações para isso foram tão seguras como as do fiasco da piscina", afirma.

Repercussão

O artigo da colunista também motivou opiniões diferentes. Comentando no próprio site do jornal, um leitor escreveu que "ou os responsáveis pela água/piscina no Brasil são tão estúpidos a ponto de não saber limpar uma piscina ou houve muita corrupção na contratação da limpeza". "Conhecendo os brasileiros, eu aposto na hipótese da corrupção, e você nunca ouvirá os brasileiros falando mal deles próprios."
Rio 2016© Fornecido por BBC World Service Trading Limited Rio 2016
"Qual lugar no mundo seria seguro hoje? Qual lugar no mundo pode organizar um evento como as Olimpíadas, juntando milhões de pessoas, sem nenhum problema? Eu não me sentiria seguro se os Jogos fossem na Europa ou nos EUA, onde em vez de diarreia ou ser roubado, poderia ser alvo de um ataque terrorista", escreveu outro leitor.
Nas redes sociais, o jornal foi criticado por supostamente enfatizar aspectos negativos e tentar "destruir" os Jogos do Rio, enquanto outros rebateram": "Então é culpa da mídia que a piscina ficou verde, um participante se infectou pelo esgoto na água e Lochte sofreu um roubo à mão armada. Isso é uma inversão da lógica."

1+1 =2         Brasil com todos problemas  + Olimpíadas =  Tragédia


quinta-feira, 12 de maio de 2016

Vacina H1N1- Profissionais de educação física têm prioridade na vacinação contra influenza

Profissionais de educação física têm prioridade na vacinação contra influenza


Profissionais de educação física têm prioridade na vacinação contra influenza. Foto: Shutterstock.
Os profissionais de educação física estão incluídos em um dos grupos prioritários da campanha nacional de vacinação contra influenza.
 Para receber a imunização, quem não for vacinado em seu local de trabalho poderá procurar uma unidade básica de saúde e apresentar a cédula de identidade profissional do Conselho Regional de Educação Física da 8ª Região (CREF8).
A vacina protege contra os vírus H1N1, H3N2 e influenza B (caso mais agudo da doença). Os profissionais de educação física estão inseridos no grupo de profissionais da saúde, que também inclui profissionais ou técnicos das áreas de medicina, odontologia, enfermagem, serviço social, farmácia, fisioterapia, terapia ocupacional, fonoaudiologia, biologia, nutrição e veterinária.
O presidente do CREF8, Jean Carlo Azevedo, ressalta a necessidade de aderir à campanha e buscar a vacinação. “É importante fazer esse alerta, pois muitos não sabem que os profissionais de educação física são reconhecidos por lei como profissionais da saúde, com base na Resolução n° 218, de 6 de março de 1997, do Conselho Nacional da Saúde, e portanto, estão inclusos no calendário da campanha nacional de imunização contra a doença”, afirmou.
O Brasil já registrou este ano, até o dia 23 de abril, 290 mortes pelo vírus influenza A (H1N1), segundo boletim divulgado pelo Ministério da Saúde na última terça-feira (03/05/16). Ao todo, foram registrados 1.880 casos de influenza de todos os tipos no país.

Os sintomas do H1N1 são semelhantes aos da gripe normal: 
  • febre
  • tosse seca 
  • e cansaço. 


O doente pode ainda ter infecção no sistema respiratório. Os hábitos de higiene, como proteger a boca ao tossir ou espirrar e sempre lavar as mãos, ajudam na prevenção da doença.
Matéria publicada no site Chico Terra.

RIVALDO SUGERE QUE ESTRANGEIROS NÃO VENHAM PARA AS OLIMPÍADAS POR CAUSA DA VIOLÊNCIA

O ex-jogador Rivaldo usou sua conta no Instagram nos últimos dias para pedir que os turistas desistam de suas viagens ao Rio de Janeiro para os Jogos Olímpicos por causa da violência.
 “Hoje [sábado] pela amanhã no Rio de Janeiro os bandidos mataram esta menina de 17 anos. A coisa está cada vez mais feia no Brasil. Aconselho a todos que tem intenção de visitar o Brasil ou vir para as Olimpíadas no Rio, é para que fiquem no seu país de origem”, escreveu o ex-jogador em sua página no Instagram.
Rivaldo se referia à morte da estudante Ana Beatriz Frade, 17 anos, que foi assassinada com um tiro durante um arrastão próximo à Linha Amarela no Rio de Janeiro. Naquele dia, bandidos fecharam os acessos à pista e começaram a fazer assaltos. O padrasto da jovem tentou desviar do bloqueio, mas os homens atiraram contra o carro acertando a menina.
Segundo o craque, aqueles que visitarem o Brasil estarão “correndo risco de vida”.
“Isto sem falar nos hospitais públicos que estão sem condições e toda esta bagunça na política brasileira. Só Deus para mudar a situação do nosso Brasil”, completou Rivaldo.
O ex-jogador mora, atualmente, com a família nos Estados Unidos, onde abriu algumas escolinhas de futebol para crianças.
Post publicado por Rivaldo nas redes sociais com a imagem da garota Ana Beatriz FradeReprodução

O Caminho da Tocha -Jogos Paralímpicos do Rio 2016

Nos últimos dias, o ambiente das redes sociais foi 'invadido' por um vídeo do revezamento da tocha olímpica em Anápolis, no estado de Goiás. 
Nas imagens, João Paulo Nascimento, paratleta do basquete adaptado, é visto caindo de sua cadeira de rodas ao tentar passar chama para o próximo condutor. O fato de João Paulo ter se apoiado em sua perna para minimizar a queda gerou uma série de pré-julgamentos e piadas de mau gosto que foram espalhados rapidamente na internet, acusando o paratleta de ser um 'falso cadeirante' infiltrado no revezamento.
Porém, boa parte dos internautas que atacaram o atleta nos últimos dias desconhecem as regras do basquete paralímpico. 
Na verdade, o esporte não é restrito apenas para paraplégicos. João Paulo possui uma deficiência chamada Geno Valgo, um desalinhamento que acaba colocando os joelhos para dentro, que foi diagnosticado quando ele ainda tinha 20 anos. Para explicar melhor toda esta história, é necessário recontar a vida de 'Jota Pê', como é conhecido, desde sua infância.
Seu pai, que não tem o movimento das pernas, também foi atleta de basquete adaptado e foi bicampeão mundial da modalidade. Quando criança, João costumava se divertir com os equipamentos do pai: "Eu costumo brincar que a cadeira de rodas era meu brinquedo preferido", revela, em entrevista ao Estado. Porém, a grande paixão do garoto era mesmo o basquete tradicional.
João Paulo se queixa de comentários preconceituosos após episódio: 'Fiquei chateado'© Fornecido por Estadão João Paulo se queixa de comentários preconceituosos após episódio: 'Fiquei chateado'
"Eu jogava mesmo o basquete convencional. Minha lesão foi até devida a jogar muito basquete. As crianças costumam sonhar em jogar futebol pela seleção brasileira, mas eu não, sempre sonhei em jogar na NBA! Depois que meu problema foi diagnosticado, eu tinha 20 anos e o médico me orientou a não jogar mais caso eu ainda quisesse andar normalmente. Na época, foi muito frustrante, pois o basquete era minha vida", afirma João. Porém, a paixão pelo esporte ainda era maior do que os obstáculos. Desde então, ele se dedicou ao basquete adaptado, assim como seu pai.
"No momento do acidente no revezamento, eu procurei fazer uma manobra que eu sou habituado a fazer, em que eu fico em uma roda só e dou um giro de 360 graus. Porém, na hora que eu dei o impulso, o rapaz que estava me ajudando achou que eu estava caindo e tentou segurar a cadeira. Com isso, o cinto se soltou e eu caí", revela. Ele faz questão de frisar que possui força nas pernas, apesar da deficiência, o que explica o fato de ele ter se apoiado no momento da queda.
"Eu fiquei chateado com os comentários, pois, para mim, o que aconteceu foi normal. Costuma acontecer no basquete de cadeira de rodas. Já aconteceu comigo em quadra e eu me levanto rapidamente. Não esperava este tipo de reação, nem ser tachado de um 'falso cadeirante'. As pessoas não conhecem muito bem o esporte paralímpico. Todas as deficiências são avaliadas por fisioterapeutas, médicos e outros profissionais sérios. E isso tudo é feito em escala internacional, ao contrário daqueles que disseram que isso acontece só no Brasil", desabafa João.
Agora, o foco do paratleta está totalmente voltado para os Jogos Paralímpicos do Rio
João Paulo Nascimento vive expectativa para a convocação da seleção brasileira de basquete adaptado: "Nos últimos três anos da minha vida, eu apenas pratiquei o basquete. No ano passado, joguei em um clube espanhol. Porém, com a falta de patrocínio, tive de voltar para o mercado formal e atualmente trabalho em um laboratório farmacêutico. Minha rotina é corrida, pois eu trabalho, treino e faço faculdade, mas espero ter o esforço recompensado com a convocação", finaliza.